sábado, 23 de abril de 2011

Oração para Yemanjá

Minha protetora Yemanjá.
Enfermeira dos que sofrem,consoladora dos aflitos,conselheira dos angustiados.
Mãe de todos.
Agradeço de tantas graças que nos concedes.
Indigno-me de tua áurea luminosa.
E rendo-te minha homenagem,rainha das águas.
Que contribui caridade e amor,entre todos os seus filhos.
Eu te agradeço senhora Mãe Yemanjá,por me atender nas horas que recorro a teus poderes divinas graças te dou Yemanjá.
Pelas tuas radiações milagrosas,agradeço,dizendo,obrigado por tua proteção constante que tens proporcionando por nossos irmãos que sofrem.
Curvo-me diante de ti e rogo-me,continue dando proteção a teus devotos.
Que dedicam amor profundo.
Que tua áurea bendita continue protegendo e vibrando bondade.
De paz e saúde sobre aqueles que te ajoelham suplicando aos seus pés.
Dai-nos a tua proteção pura e conforto da alma.
Suplico nesta mensagem porque creio em teu poder imenso assim seja.

Minha mãe querida Yemanjá

(Fonte:http://tepajb.blogspot.com/2008/08/orao-yemanj.html)

Yemanja - Mãe das Águas

Yemanjá é um dos Orixás mais conhecidos e ao mesmo tempo, o que possui o maior número de informações desencontradas e algumas vezes, até mesmo controversas. Pesquisei em vários sites, li diversos livros, até revistas e impressos, e me impressionei como a cultura africana toma diversos aspectos diante da visão humana, e como perdemos algumas raízes ao adaptar os cultos e rituais. Tentei encontrar algumas informações novas.
O termo sagrado Yemanjá primitivamente era “YemanyArth”, sendo posteriormente fonetizado como Yemanjá. Recentemente, outros povos, inclusive os africanos ocidentais, fonetizaram este termo sagrado como YEOMOEJÁ, que no Brasil, trouxemos para Yemonja ou Yemoja. No rito Jeje é Abe, representada pela Estrela Guia; no rito Angola é Dandalunda ou Quissimbe.
Podemos dizer muitas coisas a respeito deste Orixá, mas tudo se resumiria em dizer: Orixá Mãe!. Yemanjá é conhecidíssima, respeitada e amada. É reverenciada por outros nomes tais como: Mãe d´água, Janaína, Iara, Sereia, Princesa do Mar, Marbô, Inaê, Mucunã, Rainha do Mar, Rainha das Águas, entre tantos outros.
É uma divindade muito popular no Brasil e em Cuba. Seu AXÉ é assentado sobre pedras marinhas e conchas, guardadas em alguidar enfeitados com ileke (colares) e lenços de suas cores. Podem ainda ser colocadas numa porcelana azul. Sete são as pedras que servem de base ao assentamento de Yemanjá. Cada pedra é um “fundamento”, a morada de um Orixá, e é acompanhada por outras em número correspondente à marca ou cifra que simboliza a divindade.
Os atributos (“ferramentas”) de Yemanjá são elaborados em prata, aço, latão ou chumbo, e são os seguintes: SOL (oru), LUA CHEIA (ochú), UMA ÂNCORA (dakoduro), UM SALVA-VIDAS (yika), UMA CANOA (okokeré) OU UM BARCO (oko), SETE RAMOS (alami), SETE AROS DE PRATA (bopa), UMA CHAVE (chileku) e UMA ESTRELA (irawo).
São ADORNOS EMBLEMÁTICOS desta Deusa, miniaturas de: Patos, peixes, redes, estrelas, cavalos marinhos, conchas, e tudo quanto as entranhas do mar criam.
Do seu ENXOVAL constam “marugas – acherá ou chaichá (espécie de maracá), sinetas (agogô), lenços, leques (são redondos e bordados com búzios e contas) e iruquerés (tipo espanta-moscas, conhecidos como “rabos”) enfeitados com contas azuis e brancas.
Yemanjá têm seus animais e pratos preferidos, mas todos os seus filhos devem conhecer aqueles de que todos os Orixás mais gostam e constituem seu “cardápio ritual”, pois estão obrigados a fazer oferendas a todos eles. “Um Santo não consente que, quando se dá de comer a ele, os demais não comam e, por cortesia, o Orixá principal da pessoa a quem se oferece uma comida é o último a quem se sacrifica e o último que come”. A Ela fazem-se oferendas de carneiro, pato e pratos preparados à base de milho branco, azeite, sal e cebola.
O sábado é o dia da semana que lhe é consagrado, juntamente com outras divindades femininas. Seus adeptos usam colares de contas de vidro transparentes e vestem-se, de preferência, de azul-claro e branco.

Cigana Samaritana

A falange das Samaritanas traz a herança do episódio que nos relata o Evangelista João (IV, 4 a 18): “E era preciso que Jesus passasse por Samaria. Veio, pois, a uma cidade de Samaria, chamada Sicar, perto da terra que Jacó deu a seu filho José. Ora, havia ali um poço, chamado a Fonte de Jacó. Fatigado, pois, do caminho, estava Jesus assim assentado na borda do poço. Era isto quase à hora sexta. Vindo uma mulher de Samaria tirar água, disse-lhe Jesus: Dá-me de beber. A samaritana lhe disse: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber, a mim, que sou mulher samaritana? Pois que os judeus não têm relações com os samaritanos. Respondeu-lhe Jesus: Se conhecesses o dom de Deus, e quem é o que te diz ‘Dá-me de beber’, talvez tu mesma lhe fizesses igual pedido e ele te daria da água viva!. Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que tirá-la, e é fundo o poço. Onde tens, pois, esta água viva? És tu, porventura, maior do que nosso pai Jacó, de quem tivemos este poço, do qual também ele bebeu, e seus filhos, e seus rebanhos? Respondeu Jesus, e disse-lhe: Todo aquele que bebe desta água, tornará a ter sede! Mas aquele que beber da água que eu lhe der, nunca mais terá sede; e a água que eu lhe hei de dar se tornará nele uma fonte de água que correrá para a vida eterna... Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me desta água, para que eu não tenha mais sede, nem venha mais aqui tirá-la! Disse-lhe Jesus: Vai, chama teu marido, e volta aqui. Respondeu a mulher e disse: Eu não tenho marido! Jesus lhe respondeu: Bem disseste: ‘Não tenho marido’, porque cinco maridos tiveste, e o que agora tens não é teu marido. Nisto disseste a verdade. Em reunião com Koatay 108, em 24.8.80, Mãe Yara se manifestou e revelou que as Samaritanas e as Nityamas, no espaço, são as Araganas que limpam os caminhos dos Cavaleiros. Enquanto os Cavaleiros vão penetrando nas cavernas e nos pântanos, com suas redes magnéticas, as Samaritanas se posicionam em determinados lugares. Quando a energia dos Cavaleiros se desgasta muito, elas lhes servem a água viva, restauradora das forças. Mãe Yara contou outra passagem: Quando Jesus estava sendo conduzido pelos soldados romanos, pediu água a um cidadão, que o atendeu. Mas o soldado veio, agrediu o cidadão e entornou a caneca com água no chão. Chegou, então, uma Samaritana, com sua ânfora, e serviu água ao Mestre, que lhe perguntou: Não tens medo do soldado romano? E ela Lhe respondeu: Não, Senhor, porque acreditamos em Ti!... As Samaritanas servem o sal, o perfume e o vinho, nos rituais e nas consagrações, com poucas exceções: no Oráculo e na Estrela de Nerhu, as Dharman Oxinto servem o vinho; e nos Julgamentos e Aramês, as Ciganas Aganaras e Taganas servem o sal e o perfume. A Primeira Samaritana é a Ninfa Lua Vera Lúcia Zelaya, filha de Tia Neiva, sendo dois os Adjuntos de Apoio: Adjunto Amuruã, Mestre Décio, e Adjunto Alássio, Mestre Moraes, e os prefixos são Izurê e Izurê-Ra.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Cigana Sarita



 Sarita é uma cigana jovem, de origem espanhola e que gosta de roupas coloridas, mas suas cores preferidas são o verde, o vermelho e o amarelo.
 Ela usa muitos colares e anéis, todos eles com rubis.
 Na cabeça, usa uma tiara de floremelhas.
 Não dispensa suas castanholas nem o pandeiro com fitas coloridas penduradas.
 Quando Sarita incorpora, coloca imediatamente argolas grandes e douradas, porque ela afirma que suas argolas são o equilíbrio mental das pessoas com quem com ela trabalha.
 Sarita tem muitos segredos, que poucas pessoas conhecem.
 Uma característica marcante das pessoas que incorporam esta cigana está relacionada com o amor.
 Normalmente, são pessoas que vivem vários relacionamentos amorosos, mas que não tem muita sorte no amor.
 São também pessoas muito sensíveis, do tipo “com os nervos à flor da pele”.
 Quem incorpora Sarita, e quem não incorpora mas tem esta cigana na aura, não pode esquecer de colocar uma oferenda para ela, pelo menos duas vezes no ano.
 Era morena, de cabelos e olhos pretos.
Usava os cabelos presos em uma trança que caía pelo lado esquerdo do pescoço, indo até a cintura, e que tinha as pontas enfeitadas com fitas finas coloridas.

SUAS ROUPAS
Sarita usava blusa vermelha, curta, com mangas bufantes.
Na cintura levava uma faixa de várias cores.
A saia era feita até a metade com pano estampado; o resto era de pano liso amarelo, montado em babados cujas barras eram recortadas em bicos.

SEUS ADEREÇOS
 Ela usava na cabeça um lenço estampado, predominando o amarelo-ouro; em dias de festa punha em cima do lenço uma tiara de flores vermelhas.
 No pescoço ela trazia muitos colares de pedras em várias cores, predominando a vermelha.
 Nas orelhas usava grande argolas de ouro; no dedo indicador da mão direita, um anel de ouro com um rubi e no mesmo dedo da mão esquerda, um anel de ouro com um topázio amarelo.

SUA MAGIA
 Para unir um casal com filhos que se separou a cigana Sarita costumava fazer o seguinte: em um pote de barro com tampa ela colocava água de rio e triturava a semente do timbó-mirim (ou anileira verdadeira), produzindo uma água azulada (também se pode utilizar anilina azul para confeitos).
 Nessa água ela colocava um papel com o pedido para juntar o casal, adicionava açúcar e um punhado da erva amor-agarradinho e, então, tampava o pote.
 Em seguida, acendia duas velas amarelas em cima da tampa e dizia:
 “Junte estas pessoas novamente, Santa Sara, pois eles tem (dizia o número de filhos) filhos que não pediram para vir ao mundo.”
 Ela repetia esse pedido por sete dias seguidos.
 Depois, enterrava o pote próximo de uma arvore frondosa e frutífera.
 A fruta da sua preferência era maçã vermelha, e a fase da lua era a cheia